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Depois do retorno após 30 anos parado no Judô, a continuação e a colheita dos frutos e novos rumos inesperados. Por Salles Adriano

Em uma postagem anterior (para ver clique aqui), Salles contou em detalhes como foi o seu retorno e agora vai descrever como esta sendo a sua continuidade.

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Depois do retorno após quase 30 anos parado no Judô, a continuação, a colheita dos frutos e novos rumos inesperados. Por Salles Adriano

 

Após um recomeço um tanto dolorido (rss) porém, muito gratificante, em julho de 2022 após uma avaliação dos Senseis onde treino atualmente (Judô Carlos Fossati – @judocarlosfossati), retornei para Faixa Roxa (2º Kyu) e de forma gradual já com o corpo bem mais fortalecido, comecei a participar de forma mais intensiva nos treinamentos de Uchi-komi e Nage-Waza (Nage-Ai e Nage-Komi) e os resultados foram melhorando de forma gradativa como previsto nestes treinos. Da mesma forma, comecei a intensificar as caminhadas de 45 minutos a 01 hora duas a três vezes por semana, que começaram com breves períodos bem curtos de corrida sendo em torno de para cada 10 minutos de caminhadas, fazia em torno de 30 segundos a 45 segundos de corrida no plano. Dois meses depois, já estava fazendo a cada 05 minutos de caminhada, 02 a 03 minutos de corrida no plano ou locais com pequenas inclinações e isto melhorou muito o meu rendimento (respiração) nos treinos conseguindo fazer Randori de 03 a 04 minutos o que me deixou muito contente e além disso, meu peso caiu para a caso dos 96/97kg. (YESSS)

No mesmo mês (julho/2022), pedi autorização para iniciar os treinos com a turma de Katás as quartas-feiras e assim sigo até hoje.

 

O Judô é muito intrigante… Nas Academias sérias, o calor humano e a ajuda de todos em sempre querer ajudar ao colega corrigindo ou ensinando, é algo digno de respeito, porém recentemente na (2º quinzena de Agosto de 2002) participei de um evento onde recebi uma homenagem e posteriormente coloquei as fotos em meu instagram @salles.adriano.br  quando notei que uma pessoa que não fazia parte do meu circulo de amizades deu os parabéns; Fiquei intrigado, fui ver que era e trava-se do Sensei Ronaldo @ro.naldo8553 agradeci e passei a seguir, pois tínhamos em comum o Judô. Esporadicamente, recebia notificações de suas postagens vendo que ele fazia trabalhos sociais com crianças carentes dando aulas de Judô e fiquei super contente com isso, mas algo estava estranho naquelas fotos e não sabia o que era, apenas sentia algo sem saber o que era. Certo dia fiquei olhando para as fotos e a FICHA CAIU… Ele estava sozinho com várias crianças. Claro que isto não era problema para ele, pois já tocava desta forma a algum tempo e começamos a trocar mensagens e em uma delas escrevi PRECISANDO DE ALGO, DÁ UM TOQUE e ele respondeu SE QUISER VIR CONHECER E TREINAR COM A GENTE, SERÁ MUITO BEM VINDO.

Antes de Ir, consultei o Sensei Carlos @judocarlosfossati (onde treino) perguntado se Eu poderia ir e além dele autorizar, incentivou falando que eu deveria ir sim, pois é um trabalho muito gratificante.

Quando fui, nunca havia recebido tanto carinho (beijos e abraços) em um único lugar de tantas crianças, (Kkkkkk) foi ótimo.

Para visitar a página do Projeto no Instagram, clique aqui ou na imagem acima  

Um ponto observado, os poucos Judogis são compartilhados ou seja, a turma da manhã usa, retira, dobra e deixa em cima de uma mesa para a turma da tarde usar. Em breve pretendo fazer algumas publicações sobre este projeto para tentar conseguir Judogis e faixas usados.

Após a minha ida, mandei as fotos para o Sensei Carlos @judocarlosfossati que após perceber a falta de Judogis, de pronto informou que iria separar alguns que ele tinha para poder doar e assim, conseguiu 09 kits completos para Eu levar na próxima aula em 06/09/2022 que foram entregues ao Sensei Ronaldo @ro.naldo8553 que entregou para a Coordenadora do local.

Uma coisa muito interessante que ouvi lá, foi que algumas crianças (a maioria) começaram a mudar como agem em casa após começaram o Judô e ficam muito ansiosas esperando o dia da aula.

Também passei a ajudar o Sensei Ronaldo em outro local do mesmo projeto, mas já com o pessoal mais adiantado entre crianças, jovens e adultos e afirmo, tem sido uma excelente e gratificante experiência.

05/11/2022 Salles Adriano Salles Judô
05/11/2022

 

GRADUAÇÃO e ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES EM DEZEMBRO DE 2022 nos Projetos Sociais.

 

Em uma postagem anterior (para ver clique aqui), Salles contou em detalhes como foi o seu retorno e agora vai descrever como esta sendo a sua continuidade.

Até a próxima postagem em breve.

Salles

(11) 99533-7616

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Com 1.350 inscritos, Torneio Budokan supera metas e estabelece novo recorde

Tradição, aspectos culturais e história, fazem do Torneio Budokan uma fonte inspiradora para os amantes do judô essência © Arquivo

Com 1.350 inscritos, Torneio Budokan supera metas e estabelece novo recorde

Fonte e fotos: Revista Budo

Os principias medalhistas olímpicos de São Paulo já confirmaram presença na competição mais antiga do Brasil

Por Paulo Pinto / FPJCOM
27 de julho de 2022 / São Paulo (SP)

 

A Federação Paulista de Judô (FPJudô) e a Associação de Judô Hombu Budokan realizarão neste domingo (31) a 71ª edição do tradicional Torneio Budokan, com disputas individuais nas categorias masculina e feminina das classes sub 11 a veterano, além do sensacional torneio por equipes. As lutas se realizarão no Ginásio Poliesportivo Adib Moyses Dib, em São Bernardo do Campo (SP).

Nesta segunda-feira (25) encerraram-se as inscrições do evento mais tradicional da modalidade no País, totalizando pouco mais de 1.200 judocas nas disputas individuais, além dos 150 que se inscreveram na competição por equipes. Com 1.350 inscrições, o Torneio Budokan atinge uma importante marca e volta a figurar entre as principais competições extraoficiais do calendário do judô nacional.

Medalhistas olímpicos

Os principais medalhistas olímpicos do Estado de São Paulo já confirmaram presença no encontro, entre os quais o pioneiro professor kodanshaChiaki Ishii (93kg), medalha de bronze em Munique 1972; Douglas Vieira (95kg), medalha de prata em Los Angeles 1984; Luís Onmura (71kg), bronze em Los Angeles 1984; Walter Carmona (86kg), bronze em Los Angeles 1984; Rogério Sampaio (65kg), ouro em Barcelona 1992; Henrique Guimarães (65kg), bronze em Atlanta1996; Carlos Honorato (90kg), prata em Sydney 2000; Rafael Silva, o Babi (+100kg), medalha de bronze nos Jogos de Londres 2012 e Rio de Janeiro 2016.

Fundada em 1936 pelo professor kodansha Ryuzo Ogawa, a Associação de Judô Hombu Budokan instituiu o Torneio Budokan no início da década de 1950, reunindo apenas cerca de 40 competidores em sua primeira edição. Em 1951 o torneio recebeu um número expressivo de participantes. As celebrações que no ano passado comemorariam os 70 anos de tradição e história, porém, foram adiadas para este ano em função da pandemia.

Tradição quase secular

Todas as regras estabelecidas pelo mestre Ogawa no século passado serão mantidas. A competição em si não muda nada, o que distingue o torneio dos demais campeonatos é a maneira de montar a estrutura, segundo o professor kodansha Osvaldo Hatiro Ogawa.

“Nós mantemos a tradição de colocar cortinas brancas e vermelhas que simbolizam eventos festivos. Isso é chamado de kohaku o maku. Nós também montamos um santuário que simboliza proteção para o evento e todos que se encontram no local, atletas, árbitros, professores, dirigentes e familiares, por intermédio da deusa do esporte, Amaterasu Oomikami. Ali deixamos algumas oferendas para ativar esta proteção: verduras, legumes, frutas, moti, duas garrafas de saquê etc. Com isso evocamos uma luz divina para proteção de todos que estão no evento.”

Outra tradição relevante é a utilização do judogi branco por atletas, árbitros e dirigentes. “É lógico que isso também é embasado em simbolismos como a pureza, a retidão e a cor branca da bandeira do Japão. Além disso, abrimos a competição com taikô, bandas com instrumentos de percussão, uma tradição milenar japonesa que remonta aos instrumentos usados para reunir a tropa ou membros da comunidade. As equipes finalistas recebem troféus, entre outros procedimentos tradicionalmente respeitados na competição”, explicou sensei Hatiro.

O regulamento do torneio pode ser acessado no site da Federação Paulista de Judô, bem como os outilines das disputas individuais, por equipes e demais informações que estão abaixo.

A Federação Paulista de Judô tem apoio da Ajinomoto do Brasil, Original Tatamis, Shihan Kimonos, MKS/Adidas e Budokan Kimonos. Por meio das suas 16 delegacias regionais a entidade congrega mais de 10 mil atletas federados e está presente em 282 municípios do Estado de São Paulo. Anualmente a FPJudô credencia cerca de 1.500 técnicos e 950 árbitros, que atuam em competições regionais, estaduais, nacionais e internacionais. O Governo do Estado de São Paulo e a Prefeitura de São Bernardo do Campo são apoiadores másteres da entidade.

REGULAMENTO Torneio Budokan 2022.

Outline Torneio Anual INDIVIDUAL Budokan 2022.

Outline Torneio Anual POR EQUIPES Budokan 2022.

 

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Voltar a treinar Judô após os 50 anos? SIM!!! Por Salles, Adriano

Voltar a treinar Judô após os 50 anos? SIM!!!! Por Salles, Adriano

 

Minha história dividida em antes e depois dos 50 anos

 

 

Bom… Preciso contar um pouco sobre de quem Eu sou e de partes da minha história no Judô bem resumida, para poder explicar sobre o SIM, em voltar a treinar após os 50 anos.

Meu nome é Adriano Salles, conhecido como Salles e sou nascido em maio de 1965 em São Paulo / SP, portanto hoje (2022), tenho apenas 57 anos.

ATÉ OS 50 ANOS

 

Comecei no Judô em 1978, bem em frente a casa de meus avós, na Associação Cultural e Esportiva Saúde, localizada no bairro do Bosque da Saúde, na cidade de São Paulo-SP.

                 Sensei Otagaki

Inevitavelmente, quando fui assistir uma aula, apenas por curiosidade, vi um dos Sensei (Professores) que era alto e forte, ensinando técnicas de defesa pessoal e de como projetar uma outra pessoa no chão e até imobiliza-la. Percebi que era exatamente aquilo que eu precisava, pois não tinha estrutura muscular e nem força física, mesmo sendo muito alto. E assim, comecei a treinar. O nome do Sensei que me passou os primeiros ensinamentos era Otagaki, entre outros que ainda preciso lembrar.

Neste mesmo ano, participei de um torneio interno chamado de “rachadão”, onde eram formadas duas equipes que disputavam entre si medalhas, participei também de campeonatos externos, que apesar de todo esforço e vontade não obtive êxito nas lutas, porém ao final do ano, consegui minha primeira graduação: a faixa azul.

Mesmo com as derrotas, não me abalei, ao contrário, tomei mais gosto pelo Judô, vendo a conquista de meus Amigos.

Em 1979, meus treinos melhoraram e comecei a ganhar algumas lutas durante o randori (treinamento livre), neste ano ganhei minha primeira medalha no rachadão, conseguindo meu primeiro IPPON. Ao final do ano consegui me graduar faixa amarela, aliás o Certificado desta graduação é o único que, após uma “escavação arqueológica” em minhas coisas, encontrei em uma pasta bem acondicionado com muito carinho, pois ele marcou uma fase muito importante em minha vida, que foi o início de conquistas próprias. Sobre os outros certificados, ainda falta procurar em alguns locais e casas de parentes e quem sabe, consigo encontrá-los, junto também das minhas medalhas.

Treinei até 1984, quando parei por conta do serviço militar conseguindo retornar em 1990, quando já estava na faixa roxa e em 1994 ou 1995, parei de treinar novamente.

Em 2000, por conta do meu trabalho muito dinâmico, passei a viajar por todo o Brasil, sempre com o judogi (vestimenta do Judô) na mala, passei a ser o “Judoca errante” (rss), ia de um lugar a outro e treinava por onde dava, com isso as chances de se graduar eram praticamente zero, porém no tocante ao aprendizado e conhecimentos diversos e variados, foi muito proveitoso, pois conheci ACADEMIAS e “academias”, SENSEIS e “senseis” e vi muita coisa ruim, mas também muitas coisas boas em resumo, foi ruim porém valeu muito a pena ter passado por tudo isto.

Em meados de 2003/04, parei de novo, pois estava redirecionando minha vida em todos os aspectos devido a inúmeros acontecimentos.

Por volta de 2010, já com vida bem organizada e estável, tive a oportunidade de voltar a treinar, mas na situação que muitos conhecem, do “amanhã eu vou” e “amanhã eu faço” e com isso passaram-se só 10 anos (como fui relapso).

APÓS OS 50 ANOS

 

Em janeiro de 2020, já com 55 anos e 102 kg resolvi definitivamente voltar aos treinos, mas desta vez não era “amanhã eu vou”, mas sim, HOJE EU VOU!
E em fevereiro de 2020, quando liguei para a minha primeira Academia, acertei o que precisava, comprei o judogi e comecei, mas desta vez com a mentalidade de COMPROMETIMENTO e muitos analgésicos, mesmo pegando leve (rss.).
Fiz novos Amigos(as) e reencontrei Amigos antigos, de quando comecei também voltando aos treinos,  situação muito curiosa, pois muitos tiveram a mesma vontade. Optei por recomeçar com a faixa branca devido ao tempo parado, o que não foi muito bem aceito pelos Sensei, mas não me sentiria bem em voltar com a roxa no meio de crianças iniciando, pois acreditava que eu não seria um bom exemplo e assim se seguiu.

Em março de 2020 adivinhem… Precisei parar de novo, mas desta vez contra a minha vontade, pois estourou a pandemia. Devido a tantas interrupções, mesmo que a maioria sendo necessária, cheguei a pensar se era para eu continuar ou não, pois parecia uma “conspiração” para não prosseguir.

Em janeiro de 2022, com 108Kg pós pandemia, recebi uma ligação, era Edilaine Bignardi ( @ebignardi.psicopedagoga ), Coordenadora de Esportes da Associação Cultural e Esportiva Saúde e hoje Amiga, informando que as aulas retornariam em fevereiro e perguntando se havia interesse em voltar a treinar. Minha resposta: claro que sim! Realizei todos os trâmites e aguardei ansioso o inicio das aulas. Aproveitei para fazer um check-up médico (vários exames clínicos, incluindo eletro do coração) e para minha surpresa, tudo estava ótimo, apesar de eu estar pesando 110Kg em dezembro de 2021.

Em fevereiro de 2022, já com 107kg, cheguei antes do início do treino para ajudar na colocação dos tatames e soube que teríamos um novo Sensei e duas Instrutoras Técnicas. Foi neste momento que tive o prazer de conhecer o Sensei Eduardo Melato 6º DAN ( @edumelatoneto ), Sensei Gionana 2º DAN ( @gih_oliveira.m ) e Sensei Jéssica 2º DAN ( @jessicasilva_judo ), está última, conheci pessoalmente uns dias depois.

Durante um treino na segunda aula, realizando uchikomi (treinamento de repetição), dando tudo o que podia, com vigor feito de um garoto, acabei em uma queda, tendo um estiramento forte em um dos nervos intercostais, mas em um primeiro momento, cheguei a pensar que poderia ter até trincado uma das costelas e foi neste momento que a ficha caiu e ao invés de me sentir um “garotão de 20 anos”, me senti o “jovem de mais de 50 anos” (rss.).

Acredito que essa lesão foi beneficiada pelo fato do meu organismo estar com excesso de gordura, alimentação inadequada e falta de atividades físicas. No final da aula do ocorrido, o Sensei Eduardo nos advertiu para que tivéssemos cuidado com nossa alimentação por conta da saúde e, seguindo seus conselhos assim o fiz, já no dia seguinte, procurando ingerir comidas mais saudáveis, não beber refrigerantes e tomando mais chás verdes.

Bom… Se vocês pensaram que na próxima aula eu estava novo em folha… Erraram, pois apesar de não ter dor quando parado, ao tossir ou fazer algum movimento mais brusco, doía na alma ou seja, não teria condições físicas para treinar, mas iria apenas assistir (de fora).

Perto do horário da aula, fui para a Academia sem o Judogi, quando cheguei, encontrei o Sensei Eduardo e ele me questionou onde estava o meu Judogi. Respondi que iria apenas assistir devido a lesão que me incomodava. Diante de minha resposta, ele disse para eu buscar o Judogi e entrar no tatame, pois mesmo com a lesão, eu poderia observar, aprender e até mesmo ajudar os novatos. Após sua orientação do que fazer e assim foi e afirmo, foi muito gratificante esta experiência, pois precisava buscar mais informações, que a muito havia esquecido para sanar as dúvidas dos menos graduados.

Em março de 2022, ainda com as dores da lesão, adivinhem… Mais uma vez, precisaria parar devido a um compromisso profissional que comprometeria meus dias de treinos. Fui então, conversar com o Sensei Eduardo Melato, que ofereceu a Academia do Sensei Carlos Fossati ( @judocarlosfossati ) situada bem próxima de casa também (cerca de 1,5km) e onde os treinos eram em dias que eu poderia dar continuidade sem atrapalhar a parte profissional e assim o fiz, em 15 de março.

 

Na Academia do Sensei Carlos Fossati ( @judocarlosfossati ), o mesmo queria que eu voltasse com a faixa em que havia parado (roxa), pois ela foi conquistada por mim em uma fase da minha vida, opinião igual a do Sensei Eduardo, que me dizia: “se uma pessoa parou de estudar na 5ª série em uma escola e anos depois voltar a estudar, ela não voltaria para a primeira, mas sim de onde parou“. Me deixando sem argumentos, ficou decidido por eles (sem opção de negociar) que eu ficaria com a faixa amarela e quando houver o exame de graduação, no meio do ano, eu voltaria com a faixa roxa.

 

No primeiro dia de aula, em 15/03/2022,  fui muito bem recebido por TODOS e lá comecei a treinar, bem de leve sob orientação do Sensei Carlos Fossati devido a minha lesão, que com o tempo foi melhorando. Depois de um tempo, com a lesão muito melhor, comecei a puxar um pouco mais e os Senseis sempre observando e chamando minha atenção para parar e voltar a pegar leve. 

 

 

Com o tempo fui melhorando, mas olha lá, depois de uma semana, ao fazer uma entrada do tai-otoshi durante o uchikomi, onde mantinha uma das pernas em posição errada e fazer o kuzushi (desequilíbrio do oponente) também errado, o colega caiu em cima do meu joelho direito (erro meu), provocando uma lesão nos ligamentos, que por sinal é muito dolorida. Mesmo estando mancando, não parei de ir para a Academia, fazia apenas o que conseguia e sempre sob a supervisão de todos os Senseis e dos demais colegas, que ficaram observando o que Eu fazia e cuidando de meu bem estar, como uma verdadeira Família faz e sou sincero em dizer que, algumas vezes me emocionei, por tanta atenção e carinho por mim.

 

Em abril, já bem melhor da lesão do nervo intercostal e do joelho e trabalhando mais te-waza (técnicas de braço), forcei um pouco mais (bem mais), e sofri uma lesão no músculo do antebraço esquerdo, que limitou um pouco meus treinos, mas como foi uma lesão até que comum, continuei com os treinos e em poucos dias já estava bem melhor.

Agora em maio, ao escrever este texto para o site judoarte.com.br, já estou com 99Kg, o joelho está praticamente curado, o nervo intercostal, mesmo melhorando aos poucos, incomoda em alguns momentos, principalmente nos treinos de ne-waza (técnicas de chão), assim como o músculo do antebraço, que incomoda bem de leve, mas percebo sua recuperação.

 

Sei que o correto seria dar uma parada quando as lesões aconteceram, mas se eu tivesse feito isso, tenho certeza que não iria voltar, além do mais, conseguia fazer muita coisa isolando apenas os exercícios que causavam desconforto, desta forma consegui manter a forma física. Agradeço ao Sensei Eduardo Melato ( @edumelatoneto ), por ter incentivado a minha ida para a Academia mesmo lesionado para ver, ouvir e ajudar quando necessário e ao Sensei Carlos Fossati ( @judocarlosfossati ), por permitir que fizesse parte da grande Família Fossati.

Agradeço também aos Senseis Felipe Di Masi ( @dimasi_judo.fitness ) e Jéssica 2º DAN ( @jessicasilva_judo ) que me ajudaram muito quando sofri as lesões com orientações de como fortalecer o meu corpo e a revisar este texto.

E CLARO… Sou grato a todos os Amigos e Amigas Judocas pela preocupação e ajuda com tudo, pois se não fossem as broncas, orientações, carinho e cuidados que todos vocês tiveram comigo, talvez eu tivesse parado ou teria me machucado mais. AMIGOS e AMIGAS, AMO VOCES e MUITO OBRIGADO!

Hoje, final de maio de 2022, estou muito bem, com o corpo bem mais fortalecido treinando 03 vezes por semana e cada vez melhor.

BORA TREINAR?

 

DICAS DO CINQUENTÃO SE QUISER VOLTAR e ESTIVER MUITO TEMPO PARADO

Se esta pensando em voltar em breve:

  • Comece a fazer caminhadas bem leves de 20 a 30 minutos próximo a sua casa ou trabalho e vá aumentando de forma gradativa (fiz isto e deu super certo). Uma dica de quem não usa carros ou motos e usa o transporte público para trabalhar ou estudos, seria fazer uma parte do trajeto a pé (caminhada) descendo um pouco antes de sua casa ou do trabalho acordando um pouco mais cedo ou chegando um pouco mais tarde em casa, sendo este um preço baixo pela melhoria da saúde;
  • Reveja sua alimentação;
  • Diminua ou pare de fumar (o ideal é parar)
  • Diminua ou pare com bebidas alcoólicas e refrigerantes;
  • Acompanhe seu peso e tente diminuir se for necessário;
  • Procure um médico para fazer um check up geral, pois nesta época esta muito demorado para fazer consultas e exames.

Se já esta decidido em voltar:

  • Procure um médico para fazer um check up geral;
  • Estando tudo ok, procure uma Academia Federada a Federação de Judô de sua região;
  • Assista uma ou mais aulas (sem participar) para ver como treinam, pois infelizmente tem academias que não respeitam seus limites físicos sempre exigindo mais e mais, lembre-se, voce não tem mais 20 anos e lesões demoram mais para voltar a normalidade;
  • Informe aos Senseis seu estado físico e de saúde para que eles possam te acompanhar e orientar do que melhor para você;
  • Não force mais do que consegue, deixe o corpo ir se adaptando a nova realidade, pois toda vez que forcei, fiquei dolorido em demasia ou machuquei algo.
  • Siga as orientações dos Senseis, eles sabem o que falam.

Obs.: Reveja seus hábitos alimentares e a ingestão de bebidas, faz muita diferença quando se treina tendo uma alimentação saudável. (Experiência própria)

Como perdi 11kg em pouco mais de 05 meses

  • Troquei a alimentação inadequada (carnes vermelhas, gorduras, frituras, salgadas e afins) por alimentos mais saudáveis (peixe, frango, legumes, frutas, sucos, chás de folhas verdes, Iogurte com aveia, etc…)
  • Comia em muita quantidade, reduzi a alimentação de forma gradativa até chegar perto de 50% do que costuma comer;
  • Bebia muito refrigerante, agora bebo esporadicamente e hoje gosto muito de água com ou sem gás com um limão espremido quando bate aquela vontade de sentir as bolhas na boca;
  • Para saciar a fome que aparece do nada durante o dia, tomo água, Iogurte com aveia, como frutas, cenouras ou pepino japonês;
  • Hoje estou com 99Kg, minha meta 90Kg até o final deste ano (ou antes, quem sabe?).

Por experiência própria, senti o quanto menos peso faz muita diferença para o joelho, respiração e coração além de fazer você se sentir bem melhor recuperando aos poucos a sua dignidade e autoestima.

Para ler a continuação, clique aqui

Até a próxima postagem em breve.

 Salles – (11) 99533-7616    Adriano Salles Coalheta

@salles.adriano.br    

 

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29 de maio de 2022

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HARAI-GOSHI 払腰 by KODOKAN

HARAI-GOSHI 払腰 by KODOKAN

HARAI-GOSHI, ou “varrida de quadril”, assim como acontece em inúmeros outros golpes, serve-se do kuzushi (desequilíbrio) em que o cotovelo do braço que segura a gola vai sob a axila, enquanto a mão que segura a manga a puxa para a frente. O quadril encaixa, com a perna de apoio, no caso a esquerda, flexionada, para ser estendida no exato instante em que a perna direita varre a perna do uke(que recebe o golpe). Koshi-waza(técnica de quadril).

腰技 / Koshi-waza

払腰 / Harai-goshi

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KO-UCHI-GARI 小内刈 by KODOKAN

KO-UCHI-GARI 小内刈 by KODOKAN

O Ko-uchi-gari (Ko = menor, Uchi = interno, Gari = foice) é uma das 40 técnicas originais criadas por Jigoro Kano, criador do Judô. Compõe, junto com outras oito técnicas, o 2º Kyo do Go Kyo , Dai-nykio, comumente pedido em exames de Yonkyu ou Shikyu (Faixa Laranja/ Abóbora). É classificada como Ashi-waza. Ko-uchi-gari e o-uchi-gari originalmente essa técnica era chamada de buchin-nage.

足技 / Ashi-waza

小内刈 / Ko-uchi-gari

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SASAE-TSURIKOMI-ASHI 支釣込足 by KODOKAN

Sasae-tsurikomi-ashi 支釣込足 by KODOKAN

Sasae-tsurikomi-ashi (Sasae = bloquear, tsurikomi = entortar, ashi = arremesso com o pé) (支釣込足?) é uma das 40 técnicas básicas do judô. Classificada como uma técnica de ashi waza (literalmente, técnicas de perna), é a terceira técnica do primeiro grupo (dai ikkyo) do Gokyo e a segunda técnica no grupo de ashi waza do nage-no-kata.

足技 / Ashi-waza

支釣込足 / Sasae-tsurikomi-ashi

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O-UCHI-GARI 大内刈 by KODOKAN

O-UCHI-GARI 大内刈 by KODOKAN

O-uchi-gari (大内刈) é uma das 40 projeções do Judô originalmente compiladas por Jigorō Kanō. Pertence ao primeiro grupo, Dai Ikkyo, da lista de projeções tradicionais, Gokyo, do Kodokan Judô. Ele também está incluído na atual lista de 67 projeções da Kodokan. Ele é classificado como um técnica de pés, ashi-waza.

足技 / Ashi-waza

大内刈 / O-uchi-gari.

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UCHI-MATA 内股 by KODOKAN

UCHI-MATA 内股 by KODOKAN

O Uchi-mata (Uchi = interno, Mata = Coxa) é uma das 40 técnicas originais criadas por Jigoro Kano, criador do Judô. Compõe, junto com outras oito técnicas, o 2º Kyo do Go Kyo , Dai-nykio.

足技 / Ashi-waza

内股 / Uchi-mata.

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KOSHI-GURUMA 腰車 by KODOKAN

KOSHI-GURUMA 腰車 by KODOKAN

O Koshi-guruma 腰車 (Koshi= Quadril, Guruma = Roda) é uma das 40 técnicas originais criadas por Jigoro Kano, criador do Judô. Compõe, junto com outras oito técnicas, o 2º Kyo do Go Kyo, Dai-nikyo e é classificada como Koshi-waza.

腰技 / Koshi-waza

腰車 / Koshi-guruma .

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O-GOSHI 大腰 by KODOKAN

O-GOSHI 大腰 by KODOKAN

O-goshi (大腰 Grande quadril) é uma das 40 técnicas originais (Gokyo) compiladas por Jigoro Kano. Ele pertence ao Dai ikkyo (第一教? primeiro grupo de ensinamentos) do Gokyo-no-waza (五教之技? Cinco ensinamentos de técnicas), do Kodokan judô. Ele é também parte da lista de 67 projeções do Kodokan judô. Ele é classificado como um koshi-waza (腰技? técnica de quadril).

腰技 / Koshi-waza

大腰 / O-goshi

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