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Nova padronização dos cursos de nage–no-kata e fundamentos técnicos para exames de graduação – POR FPJ

Nova padronização dos cursos de nage–no-kata e fundamentos técnicos para exames de graduação – POR FPJ

Coordenação de cursos realizou palestra para professores das 16 delegacias regionais, que a partir de agora passam a adotar o padrão da CBJ.

POR PAULO PINTO / FPJCOM
26 DE FEVEREIRO DE 2023 / SÃO PAULO (SP)

No dia 4 de fevereiro a coordenação de cursos da Federação Paulista de Judô (FPJudô) realizou palestra sobre a padronização dos cursos de nage–no-kata e fundamentos técnicos para os exames de graduação. O coordenador Luís Alberto dos Santos explicou a razão dessa iniciativa.

“A partir deste ano a federação paulistas passa a adequar os exames às normas da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) para exames de graduação. A prova para sho-dan, por exemplo, será feita por meio da apresentação do nage-no-kata completo, coisa que antes não ocorria. Com isso nós precisamos padronizar principalmente o ma-sutemi-waza e o koshi-waza.

O encontro começou às 8 horas e terminou às 13, e todos os coordenadores responsáveis pelas delegacias regionais puderam assimilar bem o conteúdo dos katas e e os fundamentos técnicos, ou seja, os dois módulos em cuja realização as delegacias são autônomas. O encontro contou com cerca de 40 participantes, entre os quais estavam 11 professores kodanshas.

 O professor Luís Alberto explicou que as técnicas do nage-no-kata se dividem em cinco: técnicas de braço, te-waza; técnicas de quadril, koshi-waza; técnicas de perna, ashi-waza; ma-sutemi-waza, técnicas de sacrifício frontal; e yoko-sutemi-waza, técnicas de sacrifício lateral.

“Antes, nos exames, nós utilizávamos o nage-no-kata até o ashi-waza, ou seja, até o uchi-mata apenas”, detalhou o coordenador de cursos da FPJudô. “A partir de agora nós vamos exigir o kata completo. Por isso passamos apenas os dois grupos: ma-sutemi-waza e yoko-sutemi-waza. Além, é claro, dos fundamentos técnicos.”

O professor Luís Alberto acha importante seguir a orientação da CBJ. “Dessa maneira, seguimos a padronização em nível nacional, uma decisão de grande importância. Do ponto de vista prático, a norma da confederação não fará muita diferença para a maioria das federações, pois trabalham com número bastante reduzido de candidatos. Já em São Paulo ocorre o contrário. Embora a mudança não nos cause grandes problemas, é claro que tornará o processo mais longo e demorado. Em linhas gerais, vejo esse alinhamento com a CBJ de forma positiva.”

Luís Alberto acrescentou que antes o nage-no-kata completo era exigido para o exame de ni-dans, junto com o katame-no-kata. “Mas o eu que achei mais interessante nesse processo é que na competição de nage-no-kata, mesmo para quem é dangai (faixa marrom), a técnica tem de ser apresentada por inteiro, ou seja, de forma completa. Então, vejo esta mudança de maneira bastante positiva, porque já alinha o judoca com a parte competitiva desde a faixa marrom até o exame para sho-dan. Tecnicamente falando, é um conceito útil e extremamente válido.”

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